Cuidado com o vírus do BOFOFO (Boato e fofoca)
Rodrigo Cardoso (Palestrante e autor do livro ‘A resposta do sucesso está em suas mãos. É também professor de Planejamento Estratégico, Vendas, Atendimento ao Cliente, Liderança e Motivação – www.rodrigocardoso.com.br)
Em todas as escolas e empresas existe um vírus altamente prejudicial à saúde da organização e, antes de tudo, a você mesmo! O vírus Bofofo. Esse vírus normalmente se espalha pelos corredores, no pátio, no elevador ou durante as pausas para o cafezinho. Mas o que muita gente não sabe é que ele é contagioso. Ou seja, muito cuidado porque o Bofofo pega!
O vírus Bofofo é o causador de boatos e fofocas e, se você for portador dele e não se cuidar pode ter sérios problemas em sua carreira e ver o seu sucesso desastrosamente prejudicado. Muitas vezes, um boato começa sem nenhum fundamento, comprometendo completamente a atitude e o comportamento dos colaboradores de uma empresa e acabando com a energia da equipe.
O desastre fica bem claro numa situação que é mais comum do que imaginamos, infelizmente! O que deveria ser uma conversa produtiva e um trabalho em equipe pode terminar se tornando uma verdadeira epidemia do vírus, causando estragos absolutamente desnecessários a todos os envolvidos.
Como eliminar o vírus?
A melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca começa com a atitude de bloquear a informação. Ela não deve passar de você. Você é o antídoto! Lembre-se: se você não tem nada de bom para falar sobre alguém, mantenha-se em silêncio. Mantenha-se ético, acima de tudo.
Se precisar fazer algum comentário ou dar um feedback para um colega de trabalho, faça isso diretamente para a pessoa, frente a frente, num momento e lugar apropriado, e não pelos corredores ou nas salas de café, diante de pessoas que nada têm a ver com a situação.
Numa equipe onde existe competência, coerência e comprometimento, a dinâmica de trabalho é altamente produtiva, eficaz e satisfatória para todos. Líderes e liderados, professores e alunos, se ajudam entre si com o objetivo de crescimento do grupo e, conseqüentemente, dos resultados do grupo e do desenvolvimento pessoal de cada um. Nessa dinâmica aceita-se crítica, desde que construtiva e profissional. Critica-se o ato, a tarefa, o resultado e não a pessoa.
As três peneiras
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz
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